terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O Amor chegou

Então foi assim, já o tinha....
Olhou pros lados sem saber de onde vinha
E conformou-se
Fazer o que se o já o tinha...
De seca já estava a boca
O amor lhe batia acelerado
Consciência, da que havia, era pouca
Mas de sonhos, aí sim, restava um bocado...
Não tinha hora, não tinha lugar
Não tinha ninguém.
E mesmo assim, insistia
Como convém...
Sabia das dores que o amor traz
Mas gostou da hora, em que triste, se fez
Mesmo assim roncava no peito e se julgava capaz
De sofrer... De sofrer e de tudo agüentar outra vez...
E vivia a amar, e vivia a sofrer
E chorava aos cantos, mas ainda, enamorado
Mas assim preferia, ter da dor, e viver
Que de todos os dias da vida, nunca ter amado...

Leonardo Guimarães

1 comentários:

Unknown disse...

Muito melancólico o que escreveu, quase um fardo por amar...
Amar é uma dádiva, não é penoso!!
Mais enfim, corações são sempre profundos e amam de forma contraditórias!1 =)
BjOo

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