terça-feira, 3 de novembro de 2009

Coração de poeta

E logo eu que sempre fui de estar bem sozinho
Vi o anoitecer e quis companhia.

A noite passa, o dia passa, o bonde passa...

Coração de poeta é fraco
e não pode com emoção forte
mas insiste em querer palpitar
e não para por amor – e sorte

Mas se para, é pra te ver passar
E assim fica até o instante acabar
Perigoso é, se atordoado, esquecer
A hora certa de voltar a bater


Leonardo Guimarães

0 comentários:

Postar um comentário